respigos da mailing-list
JM
'De que falamos quando falamos de indústrias culturais e criativas? Adoptamos algum dos "modelos" em voga? Seguimos as indicações genéricas dos estudos da UE sobre criatividade? Se sim, quais? Os que estabeleceram as fundações para o discurso que em Portugal pôs a "criatividade" no centro de tudo e de nada? Os indicadores estatísticos que reúnem tudo, desde o "core" do sector cultural às aplicações tecnológicas na área do lazer para justificar o peso económico do sector? Ou as abordagens mais recentes da criatividade como valor intangível e transversal e a defesa da não-industrialização do sector cultural?
Ou vamos a "todas" e navegamos entre abordagens e problematizamos mesmo as diversas abordagens para tentar construir algum sentido colectivo no meio disto tudo? Se assim for, seria importante evitarmos as designações genéricas e plenas de significados contraditórios, tentando ilustrar as conversas com exemplos claros, para não se misturarem alhos com bugalhos e não acabarmos, inevitavelmente, por estar sempre todos de acordo com tudo, por usarmos termos demasiado abrangentes, definições dúbias e construções demasiado maleáveis'.
Envie o seu contributo para industriasculturaisecriativas@gmail.com ou inscreva-se na mailing-list!